Oi galerinha, mais uma nova semana começando e eu aqui com uma nova e belíssima indicação musical para todos vocês. Já era pra esse post ter saído na semana passada mas tive muitos compromissos e não consegui tirar do papel, então estou publicando hoje.
Esse grupo excelente que irei indicar hoje faz parte dos grupos nacionais e LGBTQ+ que eu gosto muito e costumo escutar, Rafael Acerbi veio de Minas Gerais para estudar História na Universidade de São Paulo, conheceu nos corredores da USP as peças mais importantes desse jogo. Raquel Virginia e Assucena Assucena também estavam cursando História e por acaso decidiram montar uma banda com um novo desafio para as duas: começar a compor. De início começaram a tocar em festas da universidade mas o grupo ainda não tinha um nome, para resolver esse problema lembraram das cidades de onde vieram Raquel e Assucena eram baianas e Rafael mineiro fazendo a junção disso tudo ficou As Bahias e a Cozinha Mineira.Sempre me perguntei porque a palavra cozinha estava no nome, lendo artigos e informações pude ver que Cozinha se refere a banda toda, bateria,percussão,baixo, teclado e claro a guitarra de Rafael. As Bahias nem preciso dizer que são as vocalistas e compositoras.
Eu tive o prazer de conhece-las no programa Cultura Livre da Tv Cultura onde elas apresentavam seu segundo álbum (que vamos falar sobre ele logo mais haha). O primeiro álbum Mulher foi lançado em 2015 mas já estava sendo feito desde 2011 no início do grupo, suas canções são influenciadas por cantoras como Amy Winehouse até Gal Costa e todas as músicas são escritas pelas Bahias. Esse primeiro álbum foi o que alavancou a carreira do grupo com suas músicas melodiosas e letras instigantes, minha canção favorita é Apologia ás Virgens Mães pelo ritmo e a letra que me fazem refletir.
Eu tenho várias favoritas nesse disco mas se eu for colocar todas vocês vão ficar malucos hahahah, a próxima e última que colocarei aqui do Mulher é mais conhecida pela Jaqueta Amarela, uma história de amor mal sucedida que aconteceu na vida de Assucena e virou essa bela canção.
A letra da música retrata a dor de um amor longo e não correspondido e a famosa Jaqueta Amarela foi o que sobrou, em uma entrevista Assucena disse que estava ouvindo Amy quando compôs ou seja podemos ver influencias fortes e muitas referencias de Blues,Jazz e melancolia. Agora chegou a vez do segundo e lindo álbum Bixa, um nome diferente mas se referindo ao gênero feminino. Vocês irão ver que elas usam muito da militância nos nomes de álbuns,músicas e letras das composições afinal elas são um símbolo da comunidade LGBTQ+ no Brasil por serem mulheres transexuais. A favorita desse álbum eu ouvi aleatoriamente em uma playlist de MPB e ainda bem que ouvi pois na minha opinião é a melhor de todas haha.
Eu amo demais esse som principalmente pela letra dela, mas com certeza a melhor parte é o refrão :
" Mix de Coca-Cola
Na estante whisky O penetrante Olhos da esfinge Finge que mata, finge que vive".
Se vocês me acompanham nas redes sociais já me viram cantando e ouvindo essa música bem na parte do refrão hahahah. Recomendo aqui também a vocês assistirem elas cantando no Cultura Livre assim poderão ver suas performances e entrevistas e saber mais sobre o grupo. Para saber mais também podem segui-las nas redes sociais e ouvi-las nas plataformas digitais.
E pra fechar com chave de ouro o clipe mais recente de uma canção maravilhosa que aborda o tema sobre amor ao próximo independente de gênero ou cor, e também a visibilidade trans. Devemos sempre nos colocar no lugar do outro e acima de tudo respeitar, não precisamos apoiar diferentes opções sexuais ou identidades de gênero apenas onde acaba o seu respeito começa o do outro.
Espero que tenham gostado desta indicação de hoje e escutem bastante pois o som é divino e artistas brasileiros como estes merecem reconhecimento. Até a próxima indicação, curtam, comentem e me enviem mensagens em caso de dúvidas ou algumas sugestões :)
Com amor, Missy ✨
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