Olá a todos os amantes da música mais uma vez. Estou aqui mais uma vez, depois da pausa da nossa equipe e voltamos com tudo. E volto aqui para falar do que eu considero ser uma das maiores bandas do metal e uma das mais importantes dentro da música no geral.
Essa banda foi formada na grandiosa cidade de Birmingham, na Inglaterra. Formadapelo vocalista Al Atkins. O guitarrista, John Perry. O baixista, Bruno Stapenhill. E o baterista, John Partridge. Mas após alguns dias da formação da banda, o guitarrista morreu num acidente de carro e a banda correu atrás para um substituto. Fazendo testes com vários candidatos, no meio deles estava Kenneth Downing (se você não reconhece esse nome eu já lhe explico), mas foi recusado por inexperiência com a guitarra, o que fez com que Earnest "Ernie" Chataway fosse escolhido, e esse guitarrista era de uma banda chamada Earth, que viria a ser o Black Sabbath futuramente.
Com a formação da banda já concluída, só lhes faltavam um nome. Foi daí que Stapenhill tirou a brilhante ideia pegar o nome a partir do nome de uma música do Bob Dylan, chamada "The Balad of Frank Lee and The Judas Priest", do álbum John Wesley Harding de 1967. Simmmm JUUUUDAAAASSSS PRIIIIEEEESSST!!!!!!

E aí a banda começa o circuito que toda banda iniciante passa. Tocar em bares e pequenos shows. Até que chamaram a atenção de um selo musical que era propriedade de Andrew Loog Oldham, antigo empresário dos Rolling Stones. E a banda acabou assinando um contrato de três discos com o selo, mas infelizmente o selo faliu no ano seguinte, 1970. Fazendo com que a banda acabasse. NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO, Judas Priest acabou! Obviamente a gente sabe que como isso continua, mas imagina como foi pro pessoal da banda na época quando isso aconteceu com eles. Só penso que foi desesperador.
Passado um tempo, Al Atkins encontoru uma banda chamada Freight que precisava de um vocalista. Ele entrou para a banda. Que coincidentemente tinha na guitarra, Kenneth Downing (que se você ainda nã o reconheceu talvez o conhecça por K.K. Downing que foi o guitarrista do Judas Priest durante muito tempo). Seu amigo de infância, Ian "Skull" Hill no baixo. E o baterista, John Ellis, que após um tempinho foi substituído por Alan Moore (ESPERA que é outro, não confundam com o lendário autor de histórias em quandrinhos, não cometam o mesmo erro que eu). Assim que a banda estava formada, retomaram o nome JUDAS PRIEST.
E mais uma vez se encontravam no sistema de tocar em bares, pubs e até abriram grandes shows, como do Slade e do guitarrista Gary Moore, que foi membro do Thin Lizzy. E como eles eram uma banda que não tinha muito repertório próprio eles tocavam covers, alguns do até do Jimi Hendrix.
Curiosidade (essas curiosidades citadas da banda e outras que citarei eu descobri por pesquisa e principalmentepor um vídeo do canal Regis Tadeu) que em 1971 eles lançaram um compacto com duas músicas. E que só foram vendidas 100 cópias no mundo, ou seja é um item raríssimo que quase ninguém encontra nos dias de hoje.

Passado um tempo, Alan Moore saiu da banda e acabou send substituído por um baterista (olha a representatividade) negro, Congo Campbell. O que era algo bacana pra época, afinal, tínhamos Hendrix e Phil Lynott do Thin Lizzy, representando a comunidade negra no rock. E o Judas Priest na época abria shows do próprio Thin Lizzy e do Status Quo.
Mas a banda nessa mesma época sofreu com a saída do Al Atkins, pois ele tinha uma esposa e uma filha para cuidar, e ele queria um emprego seguro, tanto que recusu de convites de cantar em outras bandas. Mas eles ao menos tinham gravado uma música antes de sua saída, que se chamava "Whiskey Woman", que futuramente viria a se tornar a música "Victim of Changes". E a banda se encontrva sem vocalista. Logo Campbell saiu para se juntar à banda, Machine. Mas por sorte, a noiva de Ian Hill tinha um irmão, chamado Robert Halford, que cantava numa banda local chamada Hiroshima. Ian o ouviu cantar uma música que estava tocando rádio e achou ele muito bom e impressionado com sua capacidade. Logo Hill e Downing solicitaram que ele se juntasse à banda e ele aceitou o convite. E junto veio com ele o baterista do Hiroshima, John Hinch. Então com os novos integrantes, a única coisa que faltava era pedir permissão ao vocalista anterior, Al Atkins, pois ele era o proprietário do nome da banda. E ele obviamente deu permissão.

Judas Priest agora tinha um dos maiores investimentos do rock na sua formação. Em 1973 escreveram algumas músicas que foram lançadas como demos independentes. E como maneira promover essas demos, saíram em apoio mais uma vez da banda Budgie. A fita demo chamou atenção do selo Gull Records e assim assinaram um contrato, no qual pedia que eles incluíssem um tecladista ou um trompetista para engrossar o som. Não gostaram da ideia, mas querendo publicar seu primeiro álbum, Downing sugeriu um segundo guitarrista, e a gravadora aceitou a ideia. E então chamaram o guitarrista, Glenn Tipton, que na época tocava e cantava no The Flying Hat Band, conhecidos naquela época por fazerem shows com o Deep Purple.

Assim em 1974 eles lançaram seu primeiro álbum, Rocka Rolla. Que pra mim foi um baita acerto de estreia. Um álbum muito bom. Cheio de músicas que marcaram o início da banda. E era cheio do estilo da época semelhante ao do Queen e do Led Zeplin, um estilo de rock progressivo e hard rock. Com músicas marcantes, como a "Rocka Rolla", "Cheater", "Deep Freeze", etc. Ou seja o álbum é muito bom para a estreia da banda. Mas não incluia algumas músicas que a banda tocava em shows. Como "Tyrant", "Genocide" e "The Ripper", que viriam a ser integradas no álbum seguinte. E vale ressaltar que nessa época não havia mais ninguém da formação original da banda. E depois da gravação desse álbum, o Alan Moore acabou voltando para a bateria.

Infelizmente o disco vendeu muito pouco, mas em 1975 eles deram sorte com o lançamento do disco "Sad Wings of Destiny", que é algo realmente sensacional. Umas das capas mais bonitas do rock e bem tocante, que foi inspirada no quadro "Fallen Angel" de Patrick Woodroffe, a banda teve a ideia de usá-lo quando o iram numa sala de espera do estúdio. Álbum esse cheio de músicas interessante, umas bem energéticas, outras mais paradas, e ainda inclui uma bela balada rock extremamente marcante, "Epitaph".
Quando as pessoas falam que as coisas melhoraram pra banda, foi numa questão de qualidade artística, porque no financeiro nem tanto. Já que o pessoal tinha até que trabalhar em empregos normais para sobreviver ainda, como jardineiro, motorista, etc. Mas com esse disco eles chamaram a atenção da gravdora CBS. Agora sim!!! Então eles romperam o contrato com a Gull.

Em 1977 eles lançam o álbum "Sin After Sin". Que eu acho que foi um bom álbum, para mim, pelo menos, não foi tão bom quanto os anteriores, mas ainda gostei desse. Com músicas bem marcantes e outras até importantes para a banda, como "Sinner" e "Diamonds and Rust". Esse ainda foi o primeiro álbum lançado deles lançado no Brasil, pois a CBS tinha uma distribuidora aqui na época. E esse álbum havia sido gravado no mesmo estúdio do The Who.
É inegável que esse álbum também apresenta um belo uso da beteria. Afinal Alan Moore se sentiu meio deslocado no meio da gravação e saiu, sendo substituído por um baterista de estúdio super recomendado, chamado Simon Phillips, que teve de aprender as músicas da banda na hora, pois eles tinham um curto prazo de entrega do álbum, e o baterista ainda apresentou algumas novas técnicas e jeitos de tocar para a banda. E ele ainda recusou a oferta de tocar definitivamente com a banda por estar comprometido com a banda do baixista do Cream e por querer continuar trabalhando como baterista de estúdio.

Então por recomendação do produtor desse álbum, Roger Glover (sim o baixista do Deep Purple, que só foi o produtor do álbum pelo desespero da banda de precisarem de ajuda para entregarem o álbum no prazo, porque eles queriam se auto financiar na realidade), eles receberam um baterista que trabalhava com ele, Les Binks, que pra mim foi um dos dois melhores bateristas da banda.

Foi então em 1978 que a banda começava mostrar sua marca, com o lançamento do álbum "Stained Class". E qual foi a importância além das músicas cativantes e memoráveis? A implantação do uso da estética que representa a banda, aquele uso do couro nas roupas e nos acessórios, sugeridos pelo K.K. Downing, para dar uma imagem à banda, bem agressiva e marcante. E para promover o álbum eles lançaram um single dele, a música "Better By You, Better Then Me" que é uma regravação da música da banda Spooky Tooth. Só que para a capa do single a banda se vestiu de couro, marcando sua primeira imagem pública nessa nova estética.

Isso tudo a respeito do uso de couro veio a partir da ideia de Halford: "...necessitávamos de uma nova imagem que identificasse o poder da nossa música. As bandas de heavy metal não podiam usar tutu e tocar essas canções". Rob visitava uma sex shop e comprava artigos e acessórios de couro e metálicos de fetiche sexual e masoquista. Pois é, as pulseiras e acessórios que parte da nação rockeira, emos, "e-girls" e "e-boys" usam são por causa dos ítens de artigos sexuais que a banda passou a usar. Tendência essa que começou a se tornar comum dentro do universo do rock New Wave of British Heavy Metal (N.W.O.B.H.M.), Glam Metal e metal extremo.
Outra curiosidade desse álbum é que a música "Beyond The Realms of Death" é instrumentalmente toda composta pelo baterista Les Binks, que, surpreendetemente sabia tocar guitarra. E estava dedilhando a guitarra do Glenn Tipton quando estava sozinho no estúdio e a banda o ouviu e acharam aquilo demais, e se tornou a intro da música, e ele ainda apresentou uma melodia que ele tinha e o Rob falou que tinha que por uma letra na melodia, porque era muito boa, e assim veio a música.

Com esse sucesso que a banda estava fazendo, eles começavam a fazer longas turnês. Assim precisavam de um novo álbum, e foi com isso que veio o álbum "Killing Machine" ou "Hell Bent For Leather" (como você quiser chamar) isso porque a banda teve que censurar o nome original do álbum nos EUA, "Killing Machine" (Máquina de Matar ou Máquina Mortífera na tradução), por receio de atrapalhar as vendas.
Mas pensa num álbum FENOMENAL. Ele ainda foi produzido pelo futuro produtor de "The Wall" do Pink Floyd, James Guthrie. O álbum foi um marco na banda. Pra mim um dos melhores álbuns, cheios de "hinos" da banda. Fora que foi um dos primeiros a apresentar o conteúdo sexual sadomasoquista e homossexual que costuma aparecer nas músicas da banda (nas entrelinhas pelo menos), para depois o pessoal falar que os gays são tudo coisa de hoje em dia, olha o Rob Halfor soltando suas influências desde os anos 1970. E foi nesse álbum que a estética do couro se estabeleceu e fixou na banda. E a turnê desse álbum foi o primeiro álbum ao vivo da banda, o Unleashed in the East.
Cada música deste álbum é algo muito bem feito. Aqui percebe-se uma influêcnia muito grande do Queen em músicas que trabalham com o refrão. Pegue "Take On The World" ou "Evening Star" que tem refrãos (não é refrões) memoráveis e fáceis, assim como "We Will Rock You" do Queen. Destacar o como o som da banda já estava ficando mais pesado com aquelas marcas características da banda, a bateria bem forte e pesada, as guitarra se mostrando bem imponentes. O baixo super presente (infelizmente chup* essa Nikki Sixx) e bem vibrante. E obviamente o grandioso vocal de Halford.
E a banda começou a ter uma marca nos seus shows. Toda vez que Halford entra no palco ele entra pilotando uma Harley Davidson até o meio do palco. Tem entrada mais legal que essa?
Interessante é ver que Rob Halford é gay. Bom, nos dias de hoje é normal, mas mesmo assim é surpreendente, um ícone do metal como ele com a reputação que ele tem, sabermos que ele é homossexual. É o que a geração dos nossos pais (os boomers) chamam de "gay de respeito". E ainda mais naquela época dever ter sido difícil pra ele ser um homem gay, que afirma que sabia desde a sua infância. Em uma entrevista ele falou: "Eu sabia que era gay quando tinha 8 ou 9 anos de idade. Passei por muitas coisas. Foi uma p*rra de uma luta. Quando eu era adolescente, achava que quando me tornasse idoso, tudo isso seria esquecido: cor da pele, orientação sexual, religião. Cara, eu estava errado".

Agora voltando à trajetória da banda, foi em 1980 que as coisas mudaram para todos eles. Começando com a saída do Les Binks, porque a banda não estava tão satisfeita com sua performance ao vivo e o empresário da banda, vivia dizendo que ele era apenas um baterista contratado, e não um membro da banda, o que fez com que Les Binks saísse da banda, tanto que ele não aparece na capa do álbum ao vivo citado anteriormente. Isso tudo fez com que a banda contratasse o baterista, Dave Holland, que era um integrante da banda Trapeze.

E nesse mesmo ano a banda gravou e lançou seu lendário álbum, British Steel. Que foi um sucesso absoluto! O álbum foi gravado num estúdio que ficava na casa do Ringo Starr, que teve que sair porque ele estava se mudando da Inglaterra devido à alta cobrança de impostos do governo época, algo em torno de 90%. E cada membro da banda gravou suas partes das músicas em um cômodo diferente na casa. Halford na biblioteca. Tipton e Dowining na sala de estar. Ian Hill na sala de controle. E Dave Holland perto da escadaria.
E tudo isso valeu a pena, porque "British Steel" é um álbum importante, cheios de frontes de guitarras bem fortes e presentes. Músicas marcantes e mais uma vez memoráveis. Como, o que até então foi o maior sucesso da banda, "Breaking The Law", que é uma música sensacional, com uma letra e uma melodia que deixaram sua marca na música. Este não é um dos meu três álbuns favoritos da banda, mas ainda assim é essencial a todo rockeiro do mundo. Tanto que o Dee Snider disse que foi esse disco que o inspirou a montar o Twisted Sister. E esse álbum ainda levou disco de prata no Reino Unido. Disco de ouro na Suécia, Canadá e Alemanha. E disco de platina nos EUA.

Detalhe interessante é que o barulho de vidro quebrando em "Breaking The Law", são os membros da banda quebrando garrafas de cerveja e leite nos microfones. E a sirene na mesma música é na verdade Downing tocando guitarra com uma alavanca. O trovão em "Metal Gods" era barulho de uma porta pesada da casa sendo aberta, o chicote era o cabo do microfone batendo e o barulho de aramadura era um escorredor cheio de talheres sendo chacoalhado. E a capa do álbum teve de ser censurada, pois antes de ser aquela mão segurando uma lâmina de gilete gigante, era apenas a lâmina com sangue, o que obviamente iria chocar as pessoas.
Foi em 1981 que eles lançaram mais um álbum. O "Point Of Entry" que eu acho que é um bom sim, diferente do que muitos falam. AInda memorável. "Heading Out The Highway" e "Hot Rockin" são os maiores detaque com certeza. E percebe-se que as músicas da banda junto dos videoclips, estavam começando a contar histórias ambientadas numa especie de universo semelhante do Mad Max, dando ênfase à adrenalina nas estradas principalmente. Isso é algo muito bacana, tanto que o meu sonho é dirigir um filme do Mad Max só que de ópera-rock com músicas do Judas Priest na trilha sonora. E esse álbum pode ainda ser visto como uma continuação do "British Steel", meio que "A Saga Judas Priest Parte 1: British Steel" e "A Saga Judas Priest Parte 2: Point of Entry", não levem a sério, coisa da minha cabeça louca.


Um fato é que esse álbum tem duas capas, uma que foi lançada nos EUA e outra no Reino Unido, algo que uma decisão ruim de marketing tomada pela banda (que na época sofria de abuso de álcool) qua acarretou no péssimo rendimento financeiro. No entanto levou disco de prata no Reino Unido e disco de ouro nos EUA. Outro fato é que o videoclip de "Hot Rockin" tem um pedaço que os pés de Halford começam a pegar fogo, e o Halford queimos os dedos do pé fazendo isso e teve de ser levado ao hospital. E na turnê desse álbum eles levaram o Iron Maiden junto como banda de abertura, só que o Judas Priest e pessoal que trabalhava na trunê disse que o clima entre eles era tenso, pois o pessoal do Iron Maiden era muito arrogante e babaca com eles, dizendo que iriam varrer o Judas Priest do palco. Halford até queria expulsar eles da turnê, mas não fez isso por que ele estaria dando razão à eles de que estão com medo da concorrência, e isso foi dito pelo empresário, que não estva falando apenas de questões financeiras.
E como todos esses resultados, a banda precisava de um novo álbum, e assim passaram 5 meses gravando o novo álbum deles que deu o que falar. Isso porque a banda gravou no mesm estúdio onde gravaram o "Point of Entry" que era uma fazenda toda rústica com energia elétrica movida por um gerador. Mas quando a banda voltou para gravar o novo álbum, o estúdio estava detonado, devido ao proprietário da fazendo estar devendo para muitas pessoas, que chegram na fazenda e levaram o que puderam pra compensar os pagamentos. E como a banda gostava daquele lugar, eles mesmos reformaram o lugar e o deixaram novo, com as próprias mãos.

"SCREAMING FOR VENGEANCE" que é o meu álbum favorito da banda. Isso porque é demais, desde a abertura até o fim. Perfeitos solos de guitarra. E mais uma vez, músicas marcantes e sensacionais. Como a que eu considero ser a melhor deles, que é "You've Got Antoher Thing Comin", "The Hellion/Electric Eye", "Screaming For Vengeance", etc. E por incrível que pareça, "You've Got Another Thing Comin" só entrou no álbum por que faltavam alguns minutos para serem preenchidos, pois se não por isso a música teria sido descartada, inacreditável. Foi facilmente composta e gravada em 3 horas, num tempo apertado.
E "The Hellion/Electric Eye" que são duas músicas na verdade, a intro "The Hellion" e a música "Electric Eye", era para a abertura ser uma música inteira que foi descartada e mantida apenas a sua abertura que se tornou a de "Electric Eye".
E mais uma vez agradecer pelo Regis Tadeu por ajudar com curiosidades desconhecidas. O baterista Dave Holland levou uma surra de um taxista a caminho para o show da banda no Madison Square Garden. Isso porque ele pediu para o taxista o levar até a entrada dos fundos, ma ele se recusou e o deixou na porta da frente, deixando Hollando bravo que o pagou sem gorjeta (que nos EUA é tradição e costume dar gorjeta), com isso o taxista ficou irritado e surrou o Holland no meio da rua.

Foi em 1984 que ele lançaram o belíssimo álbum, "Defenders of Faith". Que é um álbum fenomenal, com uma bela vibe elétrica e com um belo uso de sintetizadores. O álbum como um todo grita 80's Vibes. Amo as canções desse álbum, principalmente "Some Heads Are Gonna Roll", "Love Bites" e "The Sentinel". É sensacional, se você ama heavy metal bem característico dos anos 80, eu te recomendo fortemente ouvir o que chamo de "A Trindade Dos Anos 80 do Judas Priest", os álbuns "Screaming For Vengeance", "Defenders of Faith" e o futuro álbum "Turbo". Mas ressalto que a canção "The Sentinel" é bem marcante e uma das mais lembradas da banda, e com razão, e foi gravada com um baixo de oito cordas tocado pelo Ian Hill.
Interessante ressaltar que a música "Jawbreaker" tem uma letra bem sugestiva
e com duplo sentido, falando de sexo oral gay. Se você pegar a letra, vai entender e ver que é bem isso mesmo. Assim como a música "Eat Me Alive" que tem uma letra que trata e fala de sadomasoquismo. Tanto que o nome original era pra ser "Bad Girls Waer Leather", e ainda foi escrita pelo Rob Halford quando estava bêbado.
Em 1985 a bada passou por uma grande importância, afinal eles foram uma das bandas que tocaram no que é considerado o amior show já feito no mundo. O Live Aid. Claro que ninguém supera o espetáculo que o Queen fez nesse show, mas ainda assim é algo para por no currículo, ter tocado no maior show benificente que já ocorreu na história.

Aí em 1986 a banda lançou o seu disco mais subestimado. JURO! Eu juro que não entendo as razões ou motivos pelos quais as pessoas não gostam desse álbum, JURO! É sem dúvida o mais polêmico deles, que é o "Turbo". Uma álbum fenomenal, na minha opinão com uma das músicas mais energizantes que já ouvi na minha vida, que é "Turbo Lover". Pensa numa música tão semelhante a "Highway Star" do Deep Purple, no sentido de lembrar o jeito e o estilo musical. Tanto que se eu conseguisse realizar aquele meu sonho de dirigir um filme do Mad Max de ópera-rock, eu colocaria esta como a canção principal. Eu tive essa ideia a partir de uns vídeos que eu vi no YouTube de montagem dos filmes do Mad Max com essa música de fundo e achei perfeito.
Esse álbum era para ser um disco duplo e o nome seria "Twin Turbo" com 19 músicas. E teve algumas m´suicas reaproveitadas no álbum seguinte. Mas eu acho que seria interessante esse álbum duplo da banda, com a vibe que eles estavam na época e fazer um álbum estilo "The Wall" do Pink Floyd seria algo bem bacana. Não foi isso que aconteceu, ams ainda é um baita álbum. Devo destacar também, as músicas, "Parental Guidance" e "Private Property" que são geniais! Asim como os videoclips do álbum, principalmente de "Turbo Lover" que é muito bem feito.
Fato que a música "Parental Guidance" foi uma resposta para um protesto judicial que estava ocorrendo com a banda, que estava sendo comandada por pais que diziam que banda induzia a uma imagem violenta. Ou seja, o que melhor para debochar ou responder a isso tudo com uma música que fala sobre liberdade de controle parental?
Um fato trágico que ocorreu nessa época é que Halford morava com um namrorado, os dois eram viciados em cocaína, e briguentos, a ponto de trocarem soco um no outro. Ou seja, era muita pressão, porque eles nem podiam sair do armário e se assumirem. E chegou uma hora que Halford se cansou e resolveu terminar, saiu de casa e chamou um taxi, só que ao entrar no taxi, seu anmorado lhe pediu desculpas, disse que o amava e voltou para dentro da casa. Halford então resolveu voltar para casa, mas ao chegar na porta ouviu um barulho de tiro. Seu namorado havia se matado. E isso o chocou tanto que ele tentou se matar ingerindo anlgésicos, mas felizmente sbreviveu, e na semana seguinte, entrou numa clínica de reabilitação para tratar de seus vícios.
Uma curiosidade é que e música "Reckless" quase foi o tema do filme Top Gun de 1986, mas a Warner queria uma música original para o filme, e a banda não se mostrava tanto interessada, afinal eles nem sabia quem era o Tom Cruise. Um grande erro, porque hoje a agente sabe que Top Gun foi um dos filmes de maior sucesso nos anos 80 e podiam muito bem estar recebendo os royalties das músicas até hoje. Para se ter uma ideia a trilha sonora vendeu mais de 5 milhões de cópias nos primeiros meses.

Aí em 1988 a banda lançou o álbum "Ram It Down". Que é um álbum bem heavy metal, e que eu gosto até. Músicas super cativantes, e cheias de adrenalina. Como "Ram It Down" (que é uma das músicas que foi descartada no álbum "Turbo" e reaproveitada aqui), "Heavy Metal", etc. Mas o álbum é mais conhecido por ter uma versão regravada de "Johnny B. Goode", uma versão bem paulera e bem diferente do que o Chuck Berry fez. Esse álbum, ainda foi todo gravado sem o Dave Holland. Sim, ele foi gravado com bateria eletrônica, acredite se quiser, e isso é algo poucas pessoas sabem, ou pelo menos, acreditam.
E nessa mesma época a banda passava por uma fase difícil, porque eles estavam no meio de um processo judicial em que a banda estava sendo processada por pais de dois garotos que suicidaram, e os pais diziam que era porque os filhoes icavam ouvindo as músicas deles, ou seja culpando o Judas Priest, porque os filhos deles se mataram e ouviam a banda, tentando tirar 6 milhões da banda.
VÁ ARRANJAR O QUE FAZER! NOSSA SENHORA, SE QUER CULPAR ALGUÉM QUE NÃO A PESSOA QUE COMETEU O SUICÍDIO, CULPE PESSOAS QUE FAZIAM MAL PRA ELES, QUE PODIA FAZER BULLYING, OU PESSOAS QUE OS DESAPONTARAM, OU PENSEM NO PODIAM TER FEITO PARA EVITAR ISSO, MAS POR FAVOR NÃO VENHA BOTAR A CULPA NA BANDA QUE SÓ ESTÁ QUERENDO VENDER SEUS DISCOS E ESPALHAR SUAS MÚSICAS.

Isso tudo fez com que o Dave Holland saíssse da banda, junto do fato que sua mãe havia morrido e a irmã estava doente, ele deixou o Judas Priest. E por indicação de Jeff Martin (que era um amigo de Rob Halford), da banda Racer X, o Judas Priest recebeu o baterista, Scott Travis, que na minha opinião é o melhor baterista da banda. E com isso a banda lançou o seu álbum mais heavy metal, "Painkiller". Que é um dos melhores álbund do heavy metal. Porque se fosse na verdade um single só com "Painkiller" valeria a pena. Isso porque a canção é fenomenal. A intro de bateria é uma loucura, tanto ao vivo quanto ouvir no disco, Scott Travis fez muito bem para a banda. A guitarra é super energizante. E o vocal de Halford é todo eufórico e gritante. Essa música basicamente grita heavy metal.

Mas claro que não é apenas essa música, afinal temos também "A Touch of Evil", "Battle Hymn", "All Guns Blazing", etc. É um álbum obrigatório para todo aquele que ama heavy metal e que curte tudo o que há de bom nele. E um fato sobre a intro de "Painkiller" é que ela não existiria se não fosse pelo Scott Travis ter sido visto fazendo um exercício de aquecimento com a bateria. A banda uviu aquilo e colocaram como a intro da música, ou seja, sem isso o início da música seria direto na guitarra.
Mas em 1991 ocorreu um acidente no show do disco de "Painkiller". Rob Halford bateu a cabeça na armação do suporte da bateria no meio da sua entrada com uma Harley Davidson. Ele ficou desacordado por uns três minutos e quebrou o nariz. E isso foi a gota d'agua para ele sair da banda, porque ele já estava cheio das turnês e a relação dos membros entre si estava tensa. E com isso Halford saiu em carreira solo iniciando uma banda chamada Fight, onde ele fez um bom trabalho. E nessa banda ainda tinha o Scott Travis na bateria, mas sem deixar o Judas Priest.
E assim a banda precisava de um substituto para o Halford, e é aí que entra aquela história famosa da banda. Onde o Scott Travis viu uma fita VHS de um cara cantando músicas do Judas Priest, e ele mostrou para o pessoal da banda. Eles acharam o cara tão bom que ele parecia o prórpio Halford cantando. Esse cara se chamava Tim Owens. E então a banda o escolheu como vocalista da banda. E quando entrou pra banda Glenn Tipton o chamava de Ripper o tempo todo, e acabou sendo seu nome artístico, Tim "Ripper" Owens. E essa histótia toda inspirou o filme Rockstar, com Mark Wahlberg, que continha a mesma história.
Mas antes do Ripper Owens, haviam alguns candidatos para entrar na banda. Como Seabastian Bach do Skid Row, cujo empresário recusou para ele, e meses mais tarde Sebastian descobriu logo depois que saiu do Skid Row. Seu empresário, que era o grande Doc McGhee havia falado quando ele saiu que era pra ele ter entrado no Judas Priest, e o Sebastian ficou muito bravo.
Com Ripper Owens a banda lançou dois álbuns, o "Jugulator" e o "Demolition", até que fez um pouco de sucesso, mas nada tão marcante quanto o que a banda fazia. E nessa mesma época, em 1997, Halford decidiu se assumir e sair do armário, sendo que todo já sabia, mas se assumiu enquanto promovia seu álbum solo da banda 2wo.

Até que em 2004, Halford retornou à banda e obviamente com apoio do empresário, afinal imagina bufumfa. Assim em 2005 eles lançaram o álbum "Angel of Retribution" que marcava o retorno da banda. Esse álbum foi bom, e bem melhorque o álbum seguinte, "Nostradamus" que é um álbum conceitual bem meia boca. Mas o que importava eram os shows com o Halford de volta.
E naquele mesmo ano, o ex-baterista da banda, Dave Holland, estava sendo julgado por pedofilia, assédio e estupro contra um garot de 17 anos com deficiência, a quem ele dava aulas de bateria. Ele negou todas as acusações e foi condenado a oito anos de cadeia, e sua pena foi cumprida no ano de 2012. E veio a falecer em 2018, sem causas reveladas.
E aconteceu que em 2011 o K.K. Dowining saiu da banda. Porque ele achava que precisava receber mais. E chantageou a banda dizendo, que queria receber mais, ou saiiria da banda no meio de uma turnê. E ele saiu e foi substituído por Richie Faulkner. E após alguns anos ele estava falido e quebrado,e tentou voltar pra banda. Mas isso não aconteceu, o que fez com que ele vendesse todos os seus direitos autorais para o Rob Halford e o Glenn Tipton.

A banda então lançou mais dois discos. Um em 2014, "Redeemer of Souls", e em 2018, "Firepower", álbuns que não tem a músicas marcantes como as clássicas da banda, mas conseguiram trazer de volta a velha essência do que era o Judas Priest. Mas sofreu um pequeno problema nesse tempo, pois Glenn Tipton estva sofrendo de parkinson desde 2008. Então ele não tocou no último álbum, e hoje quem toca em seu lugar é o produtor do disco, Andy Sneap, que era guitarrista da banda Sabat (não Black Sabbath). E infelizmente, no mesmo ano, em 2014, um dos fundadores da banda, Ernie Chataway, devido a um câncer de pulmão.
E hoje a banda se encontra fazendo turnês pelo mundo. Inclusive, estão no meio de uma na época em que escrevo isto. E são lembrados como uma banda de alto sucesso, super importante, não só para o mundo do rock, como para o mundo da música. Rob Halford é um ícone lendário, que merece sempre ser lembrado, assim como a banda toda. Com seus maneirismos, estética e estilos. A banda já teve suas músicas presentes em alguns filme e games, como Grand Theft Auto: Vice City (que é um game que se passa nos anos 80 e deveria ao menos ter uma música deles) e alguns games da franquia Guitar Hero.
Ou seja eu amo Judas Priest pra caramba, é um dos melhores conjuntos musicais do mundo. que definiu muitas coisas dentro do mundo rock. Se você gosta desse gênero, essa banda é obrigatória. E espero ir num show deles.
É isso aí pessoal espero de verdade que tenham gostado do que eu fiz aqui. Deu um baita trabalho, então curtam e compoartilhem com as pessoas, por favor. E é isso, eu vou me despedindo de vocês, desejando tudo de bom e que continuem por aqui. Só peço para conferirem minhas páginas de blogs pessoais onde falo de games e filmes:
É isso aí. Falou.
-Nícolas
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