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The Revolution of The Cult

Foto do escritor: Nicolas Calandreli FrancoNicolas Calandreli Franco

Atualizado: 3 de ago. de 2021

Olá para todos vocês, meu nome é Nícolas, sou o mais novo colaborador daqui do blog e para minha estreia irei falar de uma das minhas bandas favoritas, mas que não é muito conhecida e que merece bastante reconhecimento por ser bem bacana e por ter ótimas músicas.


The Cult é uma banda de rock gótico pós-punk que foi formada em 1984, em Yorkshire na Inglaterra, por Ian Astbury (vocalista), Billy Duffy (guitarrista), Jamie Stewart (baixista) e Nigel Preston (baterista, que é o único que não é da formação principal e que vive em constante substuição).


Tudo ocorreu após Astbury assistir à cena de Apocalypse Now ao som de The End do The Doors, o que o inspirou muito, afinal The End é uma baita experiência musical. E depois formou formou a banda Southern Death Cult em 1981, e durou até março de 1983. E logo mais tarde, juntamente com o guitarrista Billy Duffy,

o baixista Jamie Stewart e o baterista Raymond Taylor Smith, Astbury formou uma nova banda, Death Cult, que lançou o EP The Death Cult e posteriormente abandonaram Death do nome para se tornar The Cult após uma viagem de Duffy a Nova York, que convenceu Astbury a encurtar o nome da banda.


Ian Robert Astbury nasceu na Inglaterra em 1962 e desde cedo teve contato com a música, tocando saxofone na escola. Alguns anos depois começou a seguir a banda punk Crass como roadie, onde aprendeu a tocar bateria e outros instrumentos musicais.

Billy Duffy nasceu como William Henry Duffy em 1961, começou a tocar violão aos quatorze anos de idade. E mais tarde começou sua carreira tocando em diferentes bandas punk de no final de 1970. Quando o movimento punk rock inicial morreu, Duffy acabou por se instalar como guitarrista de Theatre Of Hate. Finalmente encontrou Ian Astbury, que ficou impressionado e iniciou uma nova banda com ele.


James 'Jamie' Alec Stewart nasceu em Harrow, Londres, em 1964. Após anos de carreira em pequenas bandas, foi executar uma audição e foi aceito para entrar

no Death Cult.




A banda estreiou em 1984 com seu primeiro álbum Dreamtime. Vendeu 60 mil cópias e os pôs no radar. Devo dizer que o ábum não é algo grandioso, mas possui boas músicas, inclusive uma das melhores e uma uma das mais famosas deles, Spiritwalker.




Após o primeiro álbum ocorreram drásticas mudanças em um ano. O baterista foi trocado duas vezes. Nigel Preston foi substituído por Mark Brzezicki, que durante as gravações do segundo disco foi substituído por Les Warner, que devo dizer que foi uma boas escolha, pois esse disco, Love, fez a banda alcançar a fama na década de 1980 e eu considero o melhor da banda por conter os melhores, como Rain, que possui ótimos e memoráveis riffs de guitarra como também de baixo.




E também tem a minha favorita da banda que eu acho que é a melhore, que é She Sells Sanctuary, que fez um baita sucesso e que ajudou a banda a vender 2.5 milhões

de cópias no mundo, fora que uma bela música para se tocar em festas.



Depois de Love, a banda passava por sérios problemas, pois Astbury e Duffy discutiam sobre o rumo da banda de ir para o hard rock e abandonar o gótico e a solução foi chamar o respeitado produtor Rick Rubin para ajudar na situação, afinal ele havia trabalhado com Slayer. O baixista Stewart passou a tocar guitarra base e contrataram o baixista Kid Chaos (que havia ajudado o Guns n' Roses em seu álbum de estreia). E dessa união, surgiu em 1987 o álbum Electric, que foi um outro estouro.


E devo destacar a regravação do clássico do rock Born To Be Wild do Steppenwolf.


Mas os problemas só começavam. Astbury se afundava no alcoolismo, o que fez com que a banda cancelasse um monte de shows. Mesmo com os problemas houve a contratação

do produtor Bob Rock (Mötley Crüe e Bon Jovi), Kid Chaos foi demitido e Jamie Stewart retornou ao baixo, e contrataram o baterista de Mickey Curry (Brian Adams). Claro que foi um sucesso, ainda tivemos uma participação de Iggy Pop na música New York City.


E claro que tudo piorava. Astbury com um alcoolismo que prejudicava sua saúde, a banda ter que fazer maior uso do instrumental devido à falta de Astbury nos ensaios e a saída oficial de Jamie Stewart após o último álbum, devido a ter que apartar as brigas entre Duffy e Astbury e das rotinas das turnês.


Com o novo baixista Charlie Drayton, a banda lançou o álbum Ceremony em 1991.

E em 1993 entram Craig Adams (ex-Sisters of Mercy e The Mission) no baixo e Scott Garrett na bateria. O produtor Bob Rock é chamado novamente e o álbum The Cult é lançado em 1994, e o grupo se dissolveu após um show no Brasil (meu pai foi nesse show após ganhar o desafio da rádio de ser o primeiro a ligar e falar o nome de uma música deles). Astbury e Duffy partiram em projetos solo, mas nenhum deles conseguiu muita fama separado.


Mas em 2001 a banda se une para a trilha sonora do filme Gone in 60 Seconds (60 Segundos), no qual produziram o single Painted on My Heart, o que rendeu o novo álbum

Beyond Good and Evil, novamente com produção do veterano Bob Rock. Em 2005, anuciaram a volta as atividades e a turnê Return of the Wild, que resultou no último disco da banda, lançado em 2007, chamado Born Into This, com Astbury e Billy Duffy como os membros principais. E em 25 de Setembro de 2009, iniciaram a digressão europeia Love Live Tour em Lisboa.


Ou seja a banda continua na ativa viva e forte, tanto que o último show deles no Brasil foi em 2017 (eu quase fui no show deles, se não fosse por um problema com o ingresso). A banda é demais e recomendo bastante e fortemente.



 

Algumas curiosidades:


➡️ O diretor de cinema Oliver Stone havia pensado no vocalista para estrelar o filme The Doors, em 1991, que Val Kilmer acabou por estrelar.


➡️ Há especulações de que Astbury é gay ou bissexual, devido aos seus manerismos, mas na verdade ele é hétero e casou-se duas vezes. A primeira com Heatherlyn Campbell, com quem teve 2 filhos, e a segunda é a vocalista da banda The Black Ryder, Aimee Nash.


➡️O sucesso da banda no rock foi tanto que suas músicas estão presentes nos videogames:

Guitar Hero Aerosmith (não tem só músicas do Aerosmith, apesar do nome)


 



Agradeço a atenção dos leitores, espero que tenham gostado e que aproveitem as recomendações que deixei aqui para vocês aproveitarem. Eu quero agradecer à Mel

por me convidar para vir para cá, é uma bela oportunidade. É isso pessoal eu vou ficando por aqui e espero que tenham se divertido. Se puderem sigam minha página no Instagram, onde falo sobre filmes, séries, games e também música, @thenickilator.

Muito obrigado e até a próxima.

🤟🖖

 
 
 

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