Saudações pessoal, estou aqui mais uma vez para recomendar e falar a respeito de um dos meus conjuntos musicais favoritos. Muitos podem achar que não os conhecem, mas tenho certeza que que já ouviram ao menos uma música deles, afinal eles foram um tremendo sucesso nos anos 80 e suas músicas permanecem como verdadeiros clássicos da época. Eu mesmo tive o enorme prazer de em 2019 ir ao primeiro show na vida que foi deles, e digo com toda certeza que este é um show que vai ser difícil de ser superado.

Daryl Franklin Hohl (o grande Daryl Hall) teve afiliações em sua adolescência com grandes músicos como Smokey Robinson e Temptations, e sempre esteve presente nesse meio musical, trabalhando como músico de sessão. Até que conheceu John William Oates (John Oates) no meio de uma briga, e iniciaram uma parceria duradoura que resultaria em altos marcos na música. Seu primeiro álbum que foi lançado em 1972, não foi algo marcante, mas o segundo fez bastante sucesso. O que resultou com que eles fossem o duo a vender mais álbuns na história da música. Afinal no segundo álbum eles já haviam composto um
"hino", She's Gone. Lançando-os na fama do mundo afora.
Ainda nos anos 70 eles mandavam bem. Compuseram Sara Smile (que Hall escreveu em homenagem à sua namorada Sara Allen), Rich Girl, etc.
Mas com a chegada dos anos 80 os estilos musicais mudam e eles passam para uma vibe mais pop-rock e eletrônica. E foi em 1980 que lançaram o álbum Voices, que continha as belíssima Kiss On My List e uma regravação do clássico dos Righteous Brothers, You've Lost That Lovin' Felling.
Logo um anos depois compuseram mais um álbum com mais grandes clássicos, Private Eyes e I Can't Go For That. Mas 1982 era um ano especial, pois o álbum que foi lançado naquele ano, continha um dos maiores hits da música, não só da época como também de toda a história da música, Meneater, que é considerada o maior sucesso deles e sua melhor música,
seja por uma música perfeita para festas e baladas ou por ter um dos maiores solos da saxofone do mundo. E devo destacar o saxofonista que é o único da banda que sempre trabalhou com eles, Charles DeChant, ele é muito bom e merece muito ser mais reconhecido. No show em que fui em 2019 ele era um espetáculo à parte quando chegava sua hora de entrar em cena.
Realmente não há muita coisa interessante na vida pessoal da banda, pois eles foram músicos que tiveram uma carreira muito tranquila entre eles e sem muitas complicações. Pense por exemplo no The Clash, enquanto eles quebravam guitarras uns nos outros, Hall & & Oates eram o oposto, podia ter algumas discussões, mas nada a nível de envolver a imprensa.

E continuavam fazendo sucesso, hit atrás de hit, sendo que os videoclips deles, na minha opinião eram alguns dos melhores dos anos 80, muitos belos e divertidos. Como Out Of Touch, que eu considero uma música obrigatória em festas. E até tem pequeno álbum de natal com apenas duas versões de cada um de Jingle Bell Rock.
Eles tiveram uma boa carreira, tiveram projetos solos, mas permanecem juntos ainda. Fizeram vários shows e permanecem na lembrança de muitos que tem uma nostalgia pelos anos 80. O Hall tem um programa que pode ser visto no YouTube, Live From Daryl's House onde ele faz vários covers de músicas com outros cantores e músicos, é bem bacana.
Eu quero dizer que agradeço a todos que leram, e de coração, pois Hall & Oates tem um lugar especial na minha memória, suas músicas me marcaram na minha infância e permanecem tocantes e digo que eles definiram os anos 80 com suas músicas. Gostaria de compartilhar com vocês alguns registros do show deles em 2019 em São Paulo. Perdão a tremedeira da câmera e a minha voz no fundo.




Muito bem pessoal é isso aí, olhem o meu blog geek no instagram: @thenickilator.
Até mais e falou!
-Nícolas
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